Na ginecologia, como em todas as áreas da Saúde, são revelados diariamente novos processos terapêuticos e tecnologias.
Através da utilização de energia LASER promove-se a estimulação de fibroblastos na formação de colagénio e elastina, conduzindo a uma regeneração dos tecidos. Através deste estímulo os tecidos ficam mais densos e elásticos, facto que permite a nível funcional uma recuperação da capacidade sensitiva e diminuição da dor durante as relações sexuais, melhorando a capacidade da função sexual da mulher.
Esta técnica é utilizada em casos de atrofia vaginal assim como em casos de laxidão do pavimento pélvico (por exemplo no pós-parto), promovendo um aumento da tonicidade dos tecidos. Este aumento da tonicidade está na base da melhoria da incontinência urinária de esforço ligeira a moderada, a qual se apresenta igualmente como indicação para a utilização desta técnica.
A nível funcional há uma recuperação da capacidade sensitiva, melhorando a capacidade da função sexual da mulher. Estas técnicas são utilizadas na maioria dos casos de dor durante relação sexual, quebrando o ciclo vicioso que se instala de dor que por feedback negativo gera medo e o esquivar-se de ter relações.
As sessões de laser são realizadas no consultório, sendo um procedimento indolor e que permite retorno imediato à vida quotidiana. Em média são necessárias 3 sessões de 15-30 minutos, com um intervalo ideal entre elas de 4-6 semanas. Os estudos aconselham a repetição de uma sessão um ano após. Estudos sobre este procedimento relatam uma taxa de melhoria nas queixas superior a 75%.
A esperança média de vida está a aumentar, a mulher moderna dá mais importância à sua vida sexual até uma idade mais avançada. A vida sexual não termina na menopausa, ou pelo menos não deve terminar. Há cada vez mais novas relações que surgem mais tarde, pelos 50-60 anos e a mulher quer ter prazer, não quer ter dor nas relações e quer sentir-se bem.
Numa sociedade em que o prazer e a sexualidade já não são tabu, esta área da ginecologia surge não como uma moda, mas como um progresso que veio para ficar. “Porque queremos e merecemos sentirmo-nos bem. O futuro é agora, e é importante viver o agora sempre com o olhar no futuro”.
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